quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Não leve a vida tão a sério - Hugh Prather

Muitas vezes rejeitamos pessoas que estão ao nosso lado, prontas a nos ajudar por outras que nem se quer sabem que existimos. Todos dizem que o amor é maravilhoso, que ser amado é maravilhoso, é, mas antes de conhecer o ‘amor’ é preciso amar e quando se ama, você recebe mais do que a sensação de ser amado.
Precisamos não somente limpar nosso corpo e o ambiente que vivemos e deixamos de lado a parte mais importante: nossa mente. Precisamos esvaziá-la de tudo que possa prejudicar a nossa vida, pois estamos voltados para manter o nosso exterior impecável, mas não percebemos que nossa mente está cheia de ansiedades mesquinhas, ressentimentos e preconceitos venenosos. Devemos nos livrar das nossas preocupações, fazer as coisas que achamos que seja a certa.
As emoções não são todas iguais, mesmo quando os efeitos das emoções mais perturbadoras não alterem a vida, eles sempre ferem alguém, a você ou a pessoa que você ama.
Devemos aceitas a vida como ela é, algumas coisas são simples – e aqui está uma delas: você pode relaxar e viver a sua vida e com isso terá paz. Se tentar controlar a sua vida, optará por viver em guerra.
Não se preocupe com a maneira certa de procurar orientação ou pedir ajuda. Quando um pedido de paz vem do fundo do coração, a paz sempre será providenciada.
Quando convocamos as nossas convicções espirituais, ou a nossa força de vontade, para combater nossos impulsos mais sombrios, nós lhe damos vida nova.
Nosso desejo de desviar o olhar de nossos impulsos mesquinhos não é um desejo de maior unificação, igualdade ou amor. A realidade que nos perturba nos deixa apreensivos. O fato de que isto acontece a muitos nos leva a negar que isto aconteça conosco. Em suma, não desejamos ser comuns, estamos sempre entre os poucos escolhidos que não se sentem perturbados. Onde estará a integridade e a igualdade nisso?
Se conseguíssemos perceber que todos nós cometemos praticamente os mesmos erros, talvez ajudássemos uns aos outros.
Observe que o momento em que você se torna infeliz normalmente é o momento em que você tenta controlar a outra pessoa.
Precisamos aprender a não levar os problemas tão a sério, aparentemente podemos escolher entre ser mais ou menos diferentes e o amor não é uma opção. Não porque duvidamos dele, ao contrário o amor é vivido nos encontros ao acaso, nas perambulações e nas tarefas que preenchem cada um de nossos dias. Quando amamos, despertamos para o amor. O caminho é abrir mão de seus medos, suas esperanças e suas vidas além dos limites do ego.
Nesta viagem em busca do auto-conhecimento, você avaliou muitas coisas – agora está na hora do seu coração e se sua mente se tornarem um só. Não duvide: a sinceridade é a força que está por trás da busca da felicidade e da paz.

"Aprender a não levar a vida tão a sério é um dos maiores presentes que você pode se dar e compartilhar com os outros. Quando conseguir não se preocupará mais com as pequenas coisas - nem com as grandes."
(Richard Carlon)